Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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81% das empresas fechadas no Vale do Taquari e Grande Porto Alegre foram reabertas

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Ministro Márcio França destaca impacto de medidas do Governo Federal em apoio ao Rio Grande do Sul. E cita oportunidades a empreendedores da Região Amazônica com a COP 30. Crédito: Prefeitura de Teutônia/Divulgação

Em entrevista ao Bom Dia, Ministro desta quinta-feira, 10 de outubro, Márcio França (Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte) fez um balanço das ações implementadas para atender empresas de regiões do Rio Grande do Sul que sofreram perdas e prejuízos em decorrência das enchentes que afligiram o estado.

“Especialmente no Vale do Taquari e na grande Porto Alegre, fecharam 38 mil empresas. Fecharam porque, por exemplo, no Mercadão de Porto Alegre a água subiu e a geladeira foi embora, o estoque foi embora, o que tinha de roupa perdeu-se, então 38 mil empresas fecharam. Até agora, já reabrimos, com dinheiro do Governo Federal, 31.316 empresas”, contou. O percentual de reabertura na região supera 81%.

Ele explicou como funciona o financiamento oferecido aos empreendedores que buscam reconstruir os estabelecimentos. “A gente empresta, nesse caso, por exemplo, R$ 100 mil. A pessoa sai do banco devendo R$ 60 mil e, esse valor, em vez de um ano, são dois anos para começar a pagar. A gente emprestou, até agora, R$ 2 bilhões de subsídio e ainda temos mais R$ 2,5 bilhões para reabrir as últimas empresas que faltam”, relata o ministro. França lembrou que, no caso do Rio Grande do Sul, o Desenrola Pequenos Negócios renegociou dívidas de 4.800 empresas: R$ 136 milhões renegociados pelos gaúchos.

ECOEMPREENDEDORES — O ministro apresentou ainda as principais iniciativas da pasta sob seu comando para fomentar o empreendedorismo sustentável em Belém, no Pará, cidade que está sendo preparada para receber a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em novembro de 2025. O evento vai reunir lideranças mundiais para debater soluções para conter a crise climática e criar alternativas sustentáveis. Para isso, o Governo Federal, junto ao Governo do Pará e à Prefeitura de Belém, deu início a um cronograma de concessões e parcerias para ajudar a transformar a capital paraense em uma sede com capacidade para receber mais de 40 mil visitantes durante a Conferência.

França explica que, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), será lançada uma linha especial de crédito para atender empreendedores que atuem na área ambiental. “Esse tipo de programa a gente consegue uma linha a mais de financiamento com valores maiores e juros menores para que eles possam empreender ainda mais. Lembrando que, no Norte do Brasil, como temos muitas áreas de preservação, não é possível imaginar que vão se instalar grandes indústrias. Então a solução que existe é a solução de empreender, a pessoa empreender”, afirmou.

Fonte: GOV.BR