A delegação liderada pelo vice-governador Gabriel Souza reuniu-se nesta segunda-feira (4/11) em Mumbai, na Índia, com a Exhicon Events Media Solutions Ltd. A empresa indiana – especializada em produtos e serviços para exposições e eventos – confirmou que enviará uma delegação para participar da Expodireto Cotrijal 2025, em Não-Me-Toque. A próxima edição de uma das maiores feiras de maquinário agrícola da América Latina homenageará o país asiático, com a realização do Dia da Índia durante a programação da Expodireto 2025.
Durante o encontro, o CEO da companhia, Padma Mishra, e o diretor de Projetos Governamentais, Asgar Khan, destacaram a relação da empresa com outros estados brasileiros e demonstraram interesse em explorar oportunidades de investimento no Rio Grande do Sul. A reunião também possibilitou a apresentação dos potenciais econômicos do Estado. “Tivemos a oportunidade de apresentar o Rio Grande do Sul, que possui localização estratégica para a logística de diversos produtos e está no coração do Mercosul”, afirmou Gabriel.
A delegação gaúcha é composta pelo secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin, pela presidente da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul, Lauren Monbach, e por deputados estaduais. O grupo também realizou encontros estratégicos com o Grupo Aditya Birla e o ICICI Bank, com foco no estabelecimento de parcerias comerciais. “Estamos com a agenda focada também na prospecção mineral e investimentos de bancos indianos no Rio Grande do Sul, além de outras oportunidades de negócios. Agenda cheia, trabalhosa, mas nossa vinda está valendo muito a pena”, avaliou Gabriel.
O ICICI é um banco multinacional indiano com sede em Mumbai, que oferece serviços bancários e financeiros para clientes corporativos e de varejo, incluindo banco de investimento, seguros e gestão de ativos. O Aditya Birla Group, por sua vez, é um conglomerado global listado na Fortune 500. Com uma equipe de 187 mil colaboradores de cem nacionalidades diferentes, a empresa mantém atividades em 41 países. As operações internacionais correspondem a 50% da receita do grupo, com presença em setores como metais, têxteis, telecomunicações e cimento.
