Porto Alegre, quinta, 21 de novembro de 2024
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Porto Alegre: Dmae retira mais de 23 mil m³ de resíduos em arroios e canais em seis meses

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Dragagem no canal da Habitasul, Porto Seco. Foto: Luciano Lanes / PMPA

O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) avança na dragagem dos arroios e canais localizados na área afetada pela enchente de maio. Em seis meses, foram retirados mais de 23 mil metros cúbicos de resíduos nas zonas Norte, Sul e Leste, assim como na área central.

A força-tarefa, iniciada assim que o nível das bacias começou a recuar, tem como objetivo restabelecer os parâmetros ideais nos cursos d’água, que, em decorrência do fenômeno climático, receberam uma grande quantidade de sedimentos. O volume é maior na Zona Norte. Foram dragados dos canais e arroios 15.426 metros cúbicos de resíduos. O trabalho compreende cursos d’água nos bairros Anchieta, Humaitá e Sarandi – incluindo benefícios no escoamento de águas pluviais em vilas como Chimarrão, Minuano, Nova Brasília, Asa Branca e Elizabeth.

“A dragagem de arroios e canais é um serviço permanente do Dmae, que tem resultados muito positivos para a cidade. O trabalho foi intensificado no segundo semestre deste ano e vai continuar, de forma responsável, dando tranquilidade às famílias que residem nas proximidades desses locais”, afirma o diretor-geral do Dmae, Mauricio Loss.

Na Zona Sul, foram retirados 752 metros cúbicos de sedimentos acumulados em arroios que recebem a drenagem dos bairros Lami, Boa Vista do Sul, Ipanema e Cavalhada. Os trabalhos também continuam na foz do Arroio Dilúvio, que recebe contribuições de diversos bairros das regiões Leste e área central. Desde a retomada, em julho, foram removidos 6.926 metros cúbicos. O volume é transportado para um aterro credenciado.

Histórico – Os serviços de dragagem e desassoreamento foram retomados pelo Dmae em janeiro de 2022. Desde então, mais de R$ 36 milhões foram investidos nos trabalhos, o que minimizou os efeitos dos temporais que atingiram Porto Alegre desde o ano passado, causando a elevação do nível do Guaíba para além da cota de inundação em três oportunidades. Até o fim de 2024, novas frentes serão abertas nos arroios Granja Regina e Cavalhada.