Eris foi convidado por Luis Paulo Rosenberg para ser seu vice-presidente no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ocasião em que realizou diversos trabalhos para o Ministério do Planejamento, pasta comanda por Antônio Delfim Netto. Quando deixou o Ipea, passou a dedicar-se a atividades de consultoria.
Um pouco antes das eleições de 1989, o economista foi convidado por Zélia Cardoso de Mello para integrar o grupo que elaborou o programa econômico do candidato Fernando Collor de Mello. Com sua eleição, Eris mudou-se para Brasília e continuou a fazer parte da equipe econômica liderada por Zélia.
Ele integrou a equipe responsável por implantar o chamado “Plano Collor”, um conjunto de reformas econômicas que não conseguiu estabilizar a inflação.
Em nota, a diretoria do Banco Central disse ter recebido com pesar a notícia do falecimento do economista.
“Eris não mediu esforços no trabalho de assegurar para a sociedade brasileira uma economia estável e com inflação controlada. Por onde passou, Eris deixou sua marca de alto profissionalismo e empenho no que fazia. A Diretoria do Banco Central presta suas condolências aos familiares, amigos e colegas de trabalho de Eris neste momento de dor.”