Porto Alegre, quinta, 30 de janeiro de 2025
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Porto Alegre: Imóveis de pessoas com baixa renda têm registro simplificado na Capital

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Porto Alegre, RS, Brasil 22/07/2024: Técnicos da Universidade holandesa TU-Delft vistoriaram, nesta segunda-feira, 22, o bairro Arquipélago, que reúne as Ilhas da Pintada, das Flores, do Pavão, Grande dos Marinheiros e Mauá. A Universidade e a prefeitura de Porto Alegre assinarão uma cooperação bilateral, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), para desenvolver o Plano Urbanístico Ambiental para Desenvolvimento Sustentável das Ilhas de Porto Alegre. A medida faz parte do Plano Estratégico de Reconstrução da cidade.Foto: Sergio Louruz / SMAMUS / PMPA

A partir de uma alteração na Consolidação Normativa Notarial e Registral (CNNR), agora é possível registrar, em Porto Alegre, imóveis residenciais unifamiliares localizados em áreas predominantemente ocupadas por populações de baixa renda. A medida é válida apenas para construções de um pavimento e concluídas cinco anos antes da solicitação. A averbação pode ser feita mediante um requerimento simples do interessado, por meio de um cartório de registro de imóveis, que deverá informar a área construída e o número da unidade imobiliária, sem a necessidade de apresentar certidões negativas de tributos e contribuições previdenciárias. A medida já está em vigor.

Por meio de um pedido realizado pelo Escritório de Licenciamento, vinculado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), a revisão do artigo 594 da CNNR resultou em uma publicação da Corregedoria-Geral da Justiça do Rio Grande do Sul, simplificando o processo de registro de imóveis unifamiliares de um pavimento em áreas ocupadas por pessoas de baixa renda da cidade. Antes, exigia o habite-se, o qual não é fornecido para imóveis sem o devido licenciamento da Smamus. “Com esta simplificação, busca-se acelerar a formalização de imóveis irregulares em Porto Alegre, estimulando o processo de financiamento habitacional e inclusão social”, afirma o secretário-adjunto da Smamus, Cássio Weber.