Porto Alegre, quarta, 12 de março de 2025
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Porto Alegre: Melo reafirma pedido de recursos a Leite para obras de proteção contra cheias

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Melo reforçou a Leite a necessidade de parcerias estratégicas para recuperar os danos após enchente. Foto: PMPA

 

 

O prefeito Sebastião Melo se reuniu com o governador Eduardo Leite nesta quinta-feira, 30, no Palácio Piratini, para reafirmar o pedido de recursos do Estado necessários para o reparo emergencial de equipamentos do atual sistema de contenção de enchentes de Porto Alegre. Melo reforçou ao governador a necessidade de parcerias estratégicas entre o Município e o Estado para recuperar as estruturas danificadas após o desastre climático de maio de 2024, enquanto novas ações são desenvolvidas para qualificar a proteção de cheia da cidade. A prefeitura orçou os reparos em R$ 401 milhões, recursos solicitados de repasse do Plano Rio Grande.

“Estamos lidando com obras urgentes para a reconstrução de Porto Alegre. Para que sejam colocadas em prática, é preciso um alinhamento entre todos os entes federados para mantermos o ritmo da reconstrução e avançarmos em investimentos concretos de infraestrutura que reforcem a segurança da população” – Prefeito Sebastião Melo.

Na reunião, também foram abordadas as ações preventivas para mitigar alagamentos em pontos vulneráveis, especialmente nas Ilhas e áreas mais baixas próximas ao estuário.

Escritório de Reconstrução – O secretário municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) e diretor do Escritório de Reconstrução, Germano Bremm, apresentou um resumo das ações já executadas para recuperar e qualificar os equipamentos públicos danificados pela enchente, bem como aprimorar a infraestrutura existente, que inclui diques, casas de bombas, comportas e Muro da Mauá. Também participou do encontro o diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Bruno Vanuzzi.

Dos 209 equipamentos públicos destruídos pelas enchentes de maio, 173 estão em funcionamento. O sistema de proteção contra cheias de Porto Alegre foi projetado na década de 1970 e inclui 68 quilômetros de diques, 23 casas de bombas e 14 comportas distribuídas ao longo do Guaíba e seus afluentes.