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Porto Alegre: Ação de combate ao trabalho infantil é realizada na Feira do Peixe da Restinga

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Uma ação integrada de educação social no combate ao trabalho infantil marcou presença na 23ª Feira do Peixe da Restinga, realizada nos dias 16 e 17 de abril. A iniciativa foi promovida pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Restinga e contou com a participação de profissionais do Serviço Especializado de Abordagem Social (Amurt), dos Centros de Referência de Assistência Social da Restinga, Restinga Velha e Extremo Sul (Cras), além do Conselho Tutelar.

O secretário municipal de Assistência Social, Matheus Xavier, destacou a importância do uso de atividades lúdicas para promover a interação com o público e garantir uma sensibilização eficaz. “As equipes utilizaram instrumentos musicais e distribuíram cartilhas ilustrativas em formato de gibi, garantindo uma abordagem acolhedora com as pessoas e adolescentes que se aproximavam do estande. Não podemos naturalizar o trabalho infantil. Crianças e adolescentes devem ter acesso a espaços de convivência saudável, onde possam desenvolver suas habilidades de forma natural e espontânea”, afirmou.

A Educação Social de Rua tem papel fundamental nas ações de sensibilização e prevenção ao trabalho infantil. Por meio da abordagem direta e da criação de vínculos com crianças em situação de trabalho nas ruas, os educadores sociais promovem o acolhimento e a escuta qualificada. Também atuam na conscientização da comunidade, convocando a sociedade a se engajar na proteção da infância.

A coordenadora do Creas Restinga, Magda França, reforçou a importância da presença da campanha em eventos de grande circulação, como a Feira do Peixe. “Essa ação é muito relevante, especialmente diante do aumento de casos de trabalho infantil na região”, explicou.

Para a conselheira tutelar Maria Alice Goulart da Silva, a articulação entre os serviços é essencial para enfrentar a problemática. “As ações intersetoriais são fundamentais para prevenir o trabalho infantil. Participamos para observar, dialogar e evitar que situações se agravem, exigindo intervenções mais severas”, destacou.