Porto Alegre, sexta, 29 de novembro de 2024
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Tinga vê dreads como símbolo do legado que quer deixar como dirigente, por Bruno Rodrigues e João Gabriel/Folha de S.Paulo

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O ex-jogador de futebol Tinga, 42, não corta o cabelo há 18 anos. Segundo ele, apenas a família o faria perder aquilo que expõe sua marca pessoal e cultura.

Um dos raros dirigentes negros que passaram por clubes da elite do futebol brasileiro nos últimos anos, o gaúcho conta que já ouviu piadas sobre seus dreads em uma entrevista de emprego.

“Não me considero militante de nada. Nem tenho condições, não tenho nem conhecimento para isso. Eu tento é deixar o meu legado. Eu, com esse cabelo, ir onde eu tenho que ir, estar lá dirigindo um clube”, diz ele, que trabalhou como gerente de futebol do Cruzeiro em 2017, à Folha.

Nesse sentido, Tinga entende que Pelé, independentemente de se posicionar publicamente ou não sobre o tema racismo no futebol, fez o que ninguém jamais conseguiu pela causa no esporte. Paulo César Fonseca do Nascimento, apelidado em referência à Restinga, bairro periférico de Porto Alegre onde foi criado pela mãe, esteve em São Paulo no último mês para um evento de veteranos (a Legends Cup, organizada pelo São Paulo e em que ele defendeu o Borussia Dortmund-ALE).

Atualmente, o ex-atleta é dono de uma agência de viagens e também ganha dinheiro com palestras, mas não sabe quando voltará a trabalhar no futebol.

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