Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Epidemia da Fome: Trabalhadores informais do Rio já sofrem com a falta de renda

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Estado tem 2,8 milhões de pessoas em sem trabalho formal, segundo dados divulgados pelo IBGE em fevereiro. Casal recolhe alimentos descartados na Ceasa Foto: Agência O Globo

A vida sempre foi uma batalha para o mototaxista Victor Fernando Pacheco, de 32 anos. Mas jamais imaginou que chegaria ao ponto de sair de casa sem o café da manhã e, às vezes, passar o dia só com uma refeição para que seu pai, de 60, tenha o que comer à noite. Morador do Vidigal, na Zona Sul do Rio, ele é um dos milhões de brasileiros que trabalham hoje para garantir o pão de amanhã e que, de uma hora para outra, viram sua renda despencar ou zerar devido à pandemia de coronavírus. Victor Fernando continua subindo e descendo o morro com passageiros, porém o movimento caiu e já faltam itens essenciais na despensa e na geladeira de sua casa. 

Hoje, o mototaxista aguarda com ansiedade as doações de cestas básicas à comunidade. Ele cobra que se acelere o pagamento do auxílio de R$ 600 sancionado nesta quarta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro a trabalhadores informais, que somam 2,8 milhões de pessoas só no Estado do Rio, segundo dados divulgados pelo IBGE em fevereiro.

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