Era 1945. A segunda grande guerra havia acabado. Havia acabado! E esse foi o sinal para uma explosão de alegria em todo mundo. O dever de deter o inimigo maior havia sido concluído com um desfecho pouco provável cinco anos antes, quando poucos se colocaram à frente de Hitler. Um desses homens era Winston Churchill. Naquele momento de vitória, se dirigindo à nação que havia sofrido o impensável, o primeiro-ministro surpreendeu. Como era habitual. “Gostaria de poder dizer-lhes esta noite que toda a nossa labuta e todos os nossos problemas estão terminados.” Não estavam, como a maioria testemunharia pelas décadas seguintes.
Nascido em 1874, morto em 1965, oito semanas após o seu 90º aniversário, a figura de Churchill bem que poderia emergir novamente para ensinar líderes que não sabem… liderar. Não conduzem a população mundial diante de outro inimigo mortal. Desta vez, um vírus. Um novo coronavírus.
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