Porto Alegre, sexta, 18 de outubro de 2024
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EUA alertaram para problemas em laboratório de Wuhan que estudava coronavírus

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Dois anos antes da atual pandemia, diplomatas do Departamento de Estado visitaram laboratórios e identificaram problemas de segurança. Mulher usa roupa de proteção em hospital de Wuhan Foto: REUTERS/Aly Song

Dois anos antes da atual pandemia de coronavírus tomar conta do mundo, funcionários da Embaixada dos EUA visitaram várias instalações de pesquisa chinesas na cidade de Wuhan e enviaram duas advertências oficiais a Washington sobre segurança inadequada no laboratório, que estava conduzindo estudos de risco sobre coronavírus em morcegos. Os telegramas alimentaram discussões dentro do governo dos EUA sobre se este ou outro laboratório de Wuhan seria a fonte do vírus – mesmo que provas conclusivas ainda não tenham surgido.

Em janeiro de 2018, a Embaixada dos EUA em Pequim deu o passo incomum de enviar repetidamente cientistas diplomatas dos EUA para o Instituto Wuhan de Virologia (WIV), que em 2015 se tornara o primeiro laboratório da China a alcançar o mais alto nível de segurança internacional em pesquisa (conhecida como BSL -4).

A WIV divulgou um comunicado de imprensa em inglês sobre a última dessas visitas, ocorrida em 27 de março de 2018. A delegação dos EUA foi liderada por Jamison Fouss, cônsul geral em Wuhan, e Rick Switzer, conselheiro de embaixada em meio ambiente, ciência e tecnologia e saúde. Na semana passada, a WIV apagou essa declaração de seu site, embora permaneça arquivada na Internet.

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