Porto Alegre, quinta, 19 de setembro de 2024
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Ministro da Saúde promete “plano de saída” da quarentena e diz que recuará em caso de erro de cálculo; El País

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Nelson Teich disse que não é possível aplicar testes em massa no país e que Brasil não pode sobreviver “um ano e meio parado”. Ele apresentou o general Eduardo Pazuello como número 2 da pasta. Ministro da Saúde, Nelson Teich, durante coletiva de imprensa na quarta-feira (22/04).ERALDO PERES / AP

O ministro da Saúde, Nelson Teich, informou nesta quarta-feira que o Governo anunciará até a semana que vem um plano para que as cidades e Estados decidam sobre a flexibilização do isolamento social contra a pandemia de coronavírus. Teich disse que serão consideradas as particularidades de cada lugar, bem como o avanço da doença em cada região, mas acrescentou que é “impossível” para um “país sobreviver um ano, um ano e meio parado”. “O afastamento [social] é uma medida natural e lógica no início, mas não pode ser aplicado sem um plano de saída”, afirmou o ministro. Teich também anunciou que o general Eduardo Pazuello será o novo secretário-executivo da Saúde, o número dois da pasta.

Depois de o ministério registrar mais 165 mortes por covid-19 —o total de óbitos chega a 2.906— e 45.757 casos confirmados no país, Teich afirmou que o “Brasil é um dos países que melhor performa em relação à covid” e que o número pessoas infectadas é baixo se comparado com o total da população brasileira. O ministro citou que o Brasil tem 8,7 de taxa de mortos por cada um milhão de habitantes, mas, pelos números oficiais mais recentes, essa taxa está em 13,7. Ainda assim, o número é, como Teich disse, muitas vezes menor que o da Espanha ou que nos EUA (135 por milhão) —embora o ministro também tenha citado as taxas desses países de forma equivocada.

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