A Prefeitura de Porto Alegre está distribuindo alimentos para as famílias dos alunos matriculados nas escolas de educação infantil da Rede Municipal de Ensino. Serão beneficiadas as famílias de cinco mil alunos com os gêneros alimentícios que seriam consumidos no almoço e jantar das crianças dentro da instituição de ensino se houvesse atividades presenciais. No total, foram adquiridas pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) 81,7 toneladas de alimentos para composição de kits, ao valor unitário de R$ 75,42.
Para o prefeito Nelson Marchezan Júnior, mesmo com a crise, o poder público se dedica a auxiliar quem passa dificuldades durante a pandemia, principalmente as crianças.
“Estamos fazendo um esforço para dar mais atenção à área social e garantir o acesso a uma necessidade básica fundamental para um número maior de pessoas” – Prefeito Nelson Marchezan Júnior.
As instituições de ensino já começaram a receber os alimentos – 21 até o final do dia desta quarta-feira, 20. “Cada escola e seu conselho escolar deverão organizar o cronograma de doação de acordo com as determinações contra a propagação do novo coronavírus”, explica o secretário Adriano Naves de Brito. Entre as medidas de segurança estão o uso de máscara, a higienização das mãos e produtos, ventilação do ambiente e distanciamento entre as pessoas. Os responsáveis pelos alunos precisam assinar um recibo.
Cada kit é composto por um quilo de açúcar, cinco quilos de arroz, um quilo de farinha de trigo, 100 gramas de fermento químico, três quilos de feijão, 500 gramas de lentilha, um quilo de leite em pó, um quilo de massa parafuso, um frasco de óleo de soja, 250 gramas de peixe em conserva e um quilo de sal. A distribuição tem amparo na lei federal 13.987, de 7 de abril de 2020, que garante a distribuição dos alimentos da merenda escolar às famílias de estudantes que tiveram as aulas na rede pública de educação básica suspensas devido à pandemia.
A medida contempla 36 das 43 escolas de educação infantil da rede municipal de ensino. As demais também estão sendo atendidas, mas por adesão. Algumas escolas, como os Jardins de Praça, não identificaram a necessidade de atendimento de todas as famílias.