A decisão atendeu reclamação apresentada pela defesa de Baldy ao Supremo nesta sexta, 7. Mais cedo, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) negou soltar o secretário, que também alegou violação ao foro privilegiado.
Baldy é acusado de solicitar e receber propinas de empresários investigados por desvios da saúde no Rio no período em que atuou como secretário do Comércio em Goiás (2014) e enquanto era ministro das Cidades na gestão Michel Temer (2016-2018). Seu primo, Rodrigo Dias, ex-presidente da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) se entregou hoje à Polícia Federal.
Perante o Supremo, a defesa de Baldy alegou que a prisão do secretário foi injustificada e usada somente para ouvi-lo no processo. Os advogados Igor Tamasauskas e Pierpaolo Cruz Botini argumentaram que a Lava Jato se baseou somente em declarações de delatores, sem apresentar provas ou elementos que justificassem a prisão provisória ou medidas cautelares.
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