Porto Alegre, domingo, 22 de setembro de 2024
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Tom conciliatório na fala de Aras causa desconfiança entre procuradores; Folha de São Paulo

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Procurador-geral evita ataques, mas não dá sinais de recuo em embates contra opositores internos e Lava Jato. Pedro Ladeira/Folhapress

 

 

Em suas últimas manifestações, o procurador-geral da República, Augusto Aras, adotou tom conciliatório, destoando dos ataques abertos dirigidos às forças-tarefas da Lava Jato e a membros do CSMPF (Conselho Superior do Ministério Público Federal).

Internamente, porém, o grau de incerteza sobre os próximos passos do chefe do MPF segue elevado. Mais do que acenos, dizem integrantes da cúpula do MPF consultados pela Folha, o que importa são as posições institucionais que ele tem a fazer. A auxiliares mais próximos Aras não dá sinais de querer ajustar o que pensa, por exemplo, sobre a estrutura da Lava Jato e o acesso a dados da operação.

Entre os temas relevantes em pauta, a continuidade dos trabalhos da força-tarefa de Curitiba é a preocupação mais urgentes dos lavajatistas. A designação de integrantes para o grupo vence em setembro, e o PGR ainda não se comprometeu com a prorrogação.

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