Na tarde desta quarta-feira (2/9), em tempo de Presidência, o vereador Reginaldo Pujol (DEM) fez um esclarecimento e um desabafo a respeito da suspensão do processo de impeachment do prefeito Nelson Marchezan na última terça-feira (1/9) determinada pela Justiça. Ele alegou ter sentido um misto de indignação e estupefação ao ler não só a decisão sobre a suspensão das atividades da Comissão Processante, mas também as notícias em veículos de comunicação a respeito dos vereadores e do trabalho da Câmara.
“Fiquei espantado e, depois de ler e reler várias vezes a concessão da liminar, pensei até em escrever uma nota à imprensa. Relutei, mas estava intencionado a explicar e responder todos os posicionamentos e acusações injustas de alguns jornalistas da cidade.”
Disse que, como decano da Casa, não espera nem busca que gostem dele, mas sim que o respeitem, ou pelo menos a Casa Legislativa.
Pujol mencionou também uma entrevista realizada pelo jornalista Rogério Mendelski, da Rádio Bandeirantes, com o advogado Antônio Augusto, mestre em Direito e especialista em Direito Eleitoral. Ele abordou o assunto do impeachment e falou sobre o trabalho da Câmara ao longo do processo, demonstrando conhecer muito bem a atividade desenvolvida pelo Legislativo e todas as regras jurídicas. “Quero guardar essas falas junto ao meu coração, como uma inquestionável comprovação da lisura com que, junto aos colegas que compõem esse processo, cumprimos o nosso dever.”
O presidente disse ter capacidade suficiente de, em um eventual erro, reconhecer seu equívoco, voltar atrás e se desculpar. “Mas quero dizer a todos, honestamente e de coração aberto, que não acho que tenha errado em nenhum momento. Acertei tanto que alguns tentam difamar minha atuação e prejudicar o andamento de um processo muito bem encaminhado”, concluiu ele.