Porto Alegre, quarta, 25 de setembro de 2024
img

O ‘mea culpa’ de FHC e a campanha de 2022; O Estado de São Paulo

Detalhes Notícia
Fernando Henrique Cardoso. FOTO: JF DIORIO/ESTADÃO

O artigo de Fernando Henrique Cardoso, no Estadão, foi interpretado com a gravidade necessária pelas cabeças pensantes da política. Não é sempre que um ex-presidente faz um “mea culpa”: “Devo reconhecer que historicamente foi um erro”, disse FHC, sobre o instituto da reeleição. Políticos e grupos organizados interpretaram a “confissão” como senha para que o debate amadureça na sociedade e se transforme em compromisso timbrado nas campanhas presidenciais. João Doria (PSDB), por exemplo, sempre disse ser contra a reeleição.

“É um gesto muito denso, histórico. Ajuda a construir caminhos para o Brasil, para a construção de novas lideranças”, afirmou o ex-governador Paulo Hartung. Segundo ele, “o País não tem instituições sólidas para controlar a brutalidade do uso das máquinas públicas”.

A “confissão” de FHC e joga mais pressão sobre o ambíguo PSDB porque mostra, sobretudo, a preocupação, reiterada, do ex-presidente com um retrocesso democrático.

FHC foi incisivo ao analisar a situação de Paulo Guedes: “Trombou com a crise, pela qual não é responsável. Não importa, vai pagar o preço”. O ex-presidente nunca chegou a ser fã de Guedes, mas, reservadamente, avaliava que o ministro poderia surpreender.

Leia mais em O Estado de São Paulo