Porto Alegre, quarta, 25 de setembro de 2024
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CNA vê nova alta nos preços de alimentos com aprovação da reforma tributária; O Estado de São Paulo

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Texto na Câmara quer tributar agronegócio em 25%, sem nenhuma desoneração; cálculos da entidade apontam que com reforma, a produção de itens como soja, milho, café e arroz pode ficar ainda mais cara. Custo de produção do arroz, novo vilão da cesta básica, pode aumentar 14% com reforma tributária. Foto: Alex Silva/Estadão

 

 

O preço dos alimentos, que está pressionado neste momento, deve sofrer nova alta caso a reforma tributária seja aprovada no Congresso Nacional. Segundo estimativa da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), as mudanças na cobrança de impostos para o setor poderão levar a um aumento adicional na inflação oficial (medida pelo IPCA) de 1,8 ponto porcentual em 18 meses.

A projeção considera a “pior das hipóteses” para o setor: a proposta de emenda constitucional 45, em tramitação na Câmara dos Deputados. Há impacto também para a área agrícola em outros projetos de reforma tributária, inclusive o enviado pelo governo, que prevê a unificação do PIS/Cofins e a criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).

Pela proposta da Câmara, o agronegócio será tributado em 25% e não haverá desoneração de nenhum produto. Para a CNA, isso levará a um aumento no custo de produção, já que insumos como sementes e fertilizantes e maquinários agrícolas não terão mais benefícios tributários.

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