Porto Alegre, sábado, 28 de setembro de 2024
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Febrac mostra os avanços da pesquisa genética para a pecuária

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Dados permitem saber precocemente que animais são melhores em termos de ganho de peso, por exemploç CRÉDITO: WENDERSON ARAUJO/TRILUX/CNA/DIVULGAÇÃO/JC

A pesquisa genética na pecuária e os ganhos trazidos para o desenvolvimento de animais ideias, ou para mitigação de qualidades não desejadas, foi um dos temas trazidos para debate pela Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) na programação da Expointer Digital desta terça-feira (29), em transmissão que ainda pode ser acessada no Canal 1 do site www.expointer.rs.gov.br/.

Professor da Unesp, José Fernando Garcia, um dos precursores em pesquisa genômica molecular no País, e profundo conhecedor do tema na pecuária, apresentou um histórico do mapeamento genético do humano primeiro animal com interesse comercial, um bovino, e avançou para os dias atuais e dilemas futuros.

“Em 2001, na virada do século, ainda era impensável, por ser caro, mapear o genoma de um animal. Até que em 2002 a comunidade científica se juntou, na Alemanha, e obteve recursos para mapear um”, conta Garcia.

O animal escolhido, após amplo debate, se definiu que seria um bovino, de raça taurina, e uma fêmea Hereford foi sequenciada em seus genomas. O trabalho completo de análises e estudos avançou até 2009, quando, para Garcia, o uso na pecuária deu um salto.

“Em dez anos, esse trabalho passou do nada para o uso no dia a dia. Converso com inúmeros criadores e associações de pecuaristas, que já tem intimidade com o assunto”, explica Garcia.

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