Convidado por Paulo Guedes, empossado por Jair Bolsonaro, Pedro Guimarães* assumiu a presidência da Caixa em janeiro de 2019 e logo trocou 90% de todo o seu comando. Foi mudando as metas e, já em 2020, teve de organizar às pressas um esquema inédito para distribuir o auxílio emergencial a mais de 67 milhões de brasileiros. São duas pontas de uma tarefa nada simples – tornar a Caixa um banco digital e competitivo e cumprir sua vocação social, que é servir a milhões de pessoas simples, que vivem em modestas cidades pelo Brasil afora.
É nessa linha que o piauiense Guimarães entende a razão de ser da Caixa, num País que já tem um banco público de peso como o Banco do Brasil: o “componente social” lhe dá esse sentido, “quando você faz uma série de operações em conjunto”. A Caixa, para ele, é “o banco das relações com as prefeituras”, que só não está em seis das 5.570 cidades do País e que responde “por 99% da habitação popular”.
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