Porto Alegre, sábado, 28 de setembro de 2024
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Disputa por controle da Câmara atrasa Orçamento e ameaça gastos do governo; O Estado de São Paulo

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Executivo depende da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021 para manter pagamentos como salários e aposentadorias a partir de janeiro; deputados brigam para indicar integrantes de comissão que votará texto. Com queda de braço pelo comando da Câmara, Congresso ainda não instituiu a Comissão Mista de Orçamento. Foto: Gabriela Biló/Estadão

 

 

A queda de braço pelo comando da Câmara dos Deputados a partir de 2021 contaminou o ambiente político para a instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e gerou o receio de que falte base legal para o governo pagar suas despesas a partir de janeiro – inclusive aposentadorias, salários e benefícios assistenciais como o Bolsa Família.

A comissão ainda precisa votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021 – passo prévio ao exame do próprio Orçamento. A LDO, como o nome indica, é o texto que lança as regras gerais para a elaboração e execução do Orçamento. Sem isso, o governo não tem respaldo para gastar um centavo sequer, inclusive no caso das despesas que são obrigatórias.

A 85 dias do fim do ano, o Congresso não cumpriu sequer o “passo zero” para desemperrar as discussões, que é justamente a instalação da Comissão Mista de Orçamento, colegiado responsável por dar um parecer sobre a proposta do governo e fazer eventuais mudanças. Normalmente, a comissão inicia os trabalhos ainda no primeiro semestre do ano.

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