Porto Alegre, sábado, 28 de setembro de 2024
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Apesar da crise causada pela pandemia, inadimplência registra queda no País; O Estado de São Paulo

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Em julho, número de empresas com dívidas em atraso recuou para o menor nível no ano, enquanto 2,5 milhões renegociaram as contas; especialistas alertam, porém, que calote pode voltar com fim de auxílio emergencial e socorro a empresários. Rabi diz que inadimplência, de empresas e consumidores, está represada, não está extinta Foto: Carol Carquejeiro/Divulgação

 

 

A crise econômica provocada pela covid-19 no País elevou o desemprego a níveis recordes e provocou o fechamento de um sem-número de empresas. Mas, ao contrário do que se poderia esperar, os níveis de inadimplência, sejam de pessoas físicas ou jurídicas, recuaram.

Segundo especialistas, esse quadro surpreendente é resultado direto do auxílio emergencial, dos programas de socorro às pequenas e microempresas e também da taxa de juros no piso histórico, o que permitiu um forte movimento de renegociação de dívidas por parte dos bancos. No auge da pandemia, as instituições financeiras também permitiram o adiamento dos pagamentos por 60 dias.

A grande dúvida é como o calote vai se comportar quando todos esses socorros acabarem e a economia tiver de voltar a andar com as próprias pernas. O temor é que haja uma explosão da inadimplência no início do ano que vem.

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