Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Segunda onda de Covid não é "ondinha" e pode ser pior que a primeira, adverte diretor de hospitais de Paris; RFI

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Martin Hirsch, diretor-geral da rede de hospitais públicos AP-HP, que atendem 8,3 milhões de pessoas na região parisiense. Pascal Le Segretain/Getty Images

 

 

O diretor-geral da AP-HP – a rede de 39 hospitais públicos da região parisiense –, Martin Hirsch, disse nesta sexta-feira (23) que é “possível” que a segunda onda da Covid-19 na França “seja pior do que a primeira”. Segundo Hirsch, nos últimos meses, houve uma perpepção de que não haveria um forte retorno da epidemia, ou que haveria uma “ondinha”. Mas “a situação é o contrário”, declarou o alto funcionário em entrevista à rádio RTL.

A rede AP-HP forma o maior conjunto de hospitais universitários da Europa, responsável pelo atendimento de 8,3 milhões de pacientes. Além da situação na região parisiense, o diretor-geral desses estabelecimentos destacou que “o número de hospitalizações pela Covid-19 aumenta em várias regiões do país, o que torna o cenário assustador”. A França já soma um total de 34 mil mortes pela doença e, até quinta-feira (22), havia 2.239 pacientes internados em terapia intensiva, o maior número de casos necessitando de reanimação desde maio.

“Temos atendido um certo número de doentes jovens que apresentam fatores de risco ou casos como um pai que foi contaminado por seu filho pequeno. O pai desse pai, que recebeu poucas visitas e tinha se isolado, tomando cuidado para não se contaminar, foi contagiado quando recebeu a visita do filho de 50 anos”, contou Hisrch, indicando como tem ocorrido a cadeia de transmissão do vírus.

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