Porto Alegre, segunda, 30 de setembro de 2024
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Após atentado a basílica, ministro diz que França "está em guerra" contra "ideologia islâmica"; RFI

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O ministro do Interior francês, Gérard Darmanin, ao lado do premiê francês Jean Castex REUTERS - GONZALO FUENTES

 

 

O ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, disse nesta sexta-feira (30) que “novos atentados na França são prováveis”, no dia seguinte ao ataque que deixou três mortos na Basílica Notre-Dame em Nice, incluindo uma brasileira. De acordo com o ministro, o país está em guerra contra uma “ideologia islâmica”.

O atentado deixou o país, que hoje inicia um rígido lockdown até o dia 1º de dezembro, em estado de choque. “Estamos em guerra contra um inimigo, interno e externo. Temos que entender que, infelizmente, haverá outros acontecimentos como esses atentados terríveis”, declarou Darmanin à rádio RTL.

“Não estamos em guerra contra uma religião mas uma ideologia, a ideologia islâmica”, frisou o ministro.

O presidente francês, Emmanuel Macron, reúne nesta sexta-feira (30) um conselho de Defesa para discutir a questão. O governo elevou nesta quinta-feira (29) o nível de alerta de risco de atentados para máximo.

A Justiça francesa confirmou a detenção para interrogatório, nesta quinta-feira, de um homem de 47 anos, suspeito de ter estado em contato com o autor do ataque, um tunisiano de 21 anos que tinha acabado de chegar à França. Ele ficou gravemente ferido e atualmente está hospitalizado. Segundo Jean-François Ricard, procurador da divisão antiterrorista, ele corre risco de morte. De acordo com Ricard, depois do ataque, o autor avançou em direção aos policiais gritando “Allah Akbar” (Deus é grande, em árabe), que o neutralizaram a tiros.

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