No Hospital Infantil Presbiteriano Morgan Stanley de Nova York, um rumor se espalhou rapidamente: o de que a fila para a vacina contra a Covid-19, aplicada no 9º andar, estava desprotegida e qualquer um poderia entrar furtivamente e receber a injeção. O lapso, que ocorreu 48 horas após a chegada das primeiras doses à cidade, gerou revolta entre os funcionários — e um pedido oficial de desculpas do hospital, um dos mais conceituados da maior metrópole americana.
A chegada de milhares de doses de vacinas aos hospitais da cidade de Nova York na semana passada foi saudada com uma onda de esperança por médicos e enfermeiras que trabalharam durante a primeira onda devastadora em março e abril. Mas, por enquanto, ainda não há imunizante para todos, e alguns hospitais parecem ter tropeçado no processo de implementação.
A imunização contra a Covid-19 por meio da vacina da Pfizer/BioNTech começou nos Estados Unidos no dia 14 de dezembro. No estado de Nova York, uma enfermeira que atua na linha de frente em uma UTI recebeu a primeira injeção. Os EUA também iniciaram a campanha de vacinação com o imunizante da Moderna em 21 de dezembro.
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