O político e empresário baiano Antônio Carlos Magalhães, conhecido como ACM, foi um dos homens mais poderosos e temidos de seu tempo. Paparicado pela ditadura, governou a Bahia três vezes, duas como biônico dos militares pela Arena e depois sendo eleito pelo PFL, em 1989. Mais tarde, como senador, mandava e desmandava no estado, foi apelidado de “Toninho Malvadeza” e era muito influente no debate nacional.
Quando morreu, em 2007, havia amealhado uma grande fortuna pessoal e deixou um espólio avaliado em R$ 500 milhões, que incluía imóveis no Rio de Janeiro e na Bahia, obras de arte (ele era dono de uma das principais coleções de obras sacras do País) e grandes lotes de ações de empresas como Petrobras e Vale.
Seu inventário corre há 13 anos na Justiça e teve vários acidentes de percurso. O último e mais impressionante é o pedido de teste de DNA e reconhecimento de paternidade de ACM feito pelo empresário Luiz Antônio Flecha de Lima, o Tota, de 45 anos, na 14a Vara da Família em Salvador.
Tota é filho do embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima, atualmente com graves problemas de saúde, e da embaixatriz Lúcia Flecha de Lima, falecida em 2017. Agora, ele quer que sua certidão de nascimento inclua o nome do senador baiano como pai biológico e o direito à herança.
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