Porto Alegre, quarta, 09 de outubro de 2024
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'Para vencer Bolsonaro, esquerda deve se unir ao centro', diz Flávio Dino; O Estado de São Paulo

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Governador do Maranhão afirma ser 'imperativo' uma união das forças políticas para impedir a reeleição do presidente. Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão. Foto: Werther Santana/Estadão - 20/1/2020

 

 

Após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitir que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) volte a disputar eleições, como consequência da anulação de suas condenações na Lava Jato, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), traçou o que considera o único cenário possível para vencer Jair Bolsonaro em 2022: “O centro democrático precisa estar junto para vencer a eleição. Se não der no primeiro turno, que seja no segundo.”

Com boa articulação entre setores mais conservadores e liberais da sociedade, Dino disse ser “imperioso” a esquerda fazer esse movimento em direção ao centro político. “Não vejo Lula como um obstáculo para isso. Em primeiro lugar, porque ele já fez isso em 2002, quando se elegeu presidente com o José Alencar de vice, um empresário liberal que representava um sindicato patronal. E, segundo, porque já mostrou estar disposto a construir um projeto de nação que olhe para o futuro mais do que para o passado.”

Entre os nomes que, segundo Dino, podem se aliar à esquerda num eventual segundo turno contra Bolsonaro estão os governadores João Doria (PSDB-SP) e Eduardo Leite (PSDB-RS), o apresentador Luciano Huck (sem partido) e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM). O ex-juiz Sérgio Moro está fora da lista, segundo o governador maranhense.

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