Porto Alegre, sábado, 12 de outubro de 2024
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Bolsonaro acirra discurso, e senadores veem tentativa de insuflar base às vésperas de CPI da Covid; Folha de São Paulo

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Enquanto presidente defende Pazuello e métodos alvo da comissão, Planalto aciona ministérios para reunir informações e rebater focos de apuração. Bolsonaro abraça Pazuello em evento em Manaus em 23 de abril; presidente elogiou gestão de general na Saúde às vésperas de CPI que investigará a pasta - Alan Santos - 23.abr.21/Presidência da República

 

 

Às vésperas da instalação da CPI da Covid, senadores que compõem a comissão afirmam que os recentes atos de Jair Bolsonaro (sem partido), saindo em defesa do ex-ministro Eduardo Pazuello e de métodos que serão investigados, representam uma tentativa de mobilizar a base bolsonarista para compensar a vulnerabilidade do presidente no colegiado.

Para alguns parlamentares, o governo monta duas frentes de atuação: enquanto o presidente acirra sua retórica, o Palácio do Planalto tenta se municiar de informações para contra-atacar em focos de apuração da comissão.

A CPI da Covid será instalada nesta terça-feira (27), quando serão escolhidos oficialmente o presidente, vice-presidente e o relator da comissão.

O governo conta com apenas 4 dos 11 membros titulares. A situação de desvantagem se reflete na perda dos principais cargos, com a presidência caindo nas mãos do independente Omar Aziz (PSD-AM). O maior temor do Planalto, no entanto, é a relatoria destinada a Renan Calheiros (MDB-AL).

Face a esse cenário, Bolsonaro vem promovendo nova inflexão em seu discurso relativo à pandemia.

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