Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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"A CPI vai investigar o quê exatamente?", questiona ministro da Justiça; Correio Braziliense

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Noto titular da pasta afirma que o governo federal agiu dentro das possibilidades no enfrentamento da pandemia e desafia a comissão parlamentar a realizar um trabalho técnico. Fiel discípulo do bolsonarismo, defende excludente de ilicitude e armas para a população. "A gente vai ver se é uma CPI política ou técnica. Participei de três no Congresso Nacional, sei exatamente como funciona. Agora, pergunto: vamos investigar quem viabilizou os recursos para o combate à pandemia?" - (crédito: MINERVINO JUNIOR )

 

 

Há 30 dias no cargo, o novo ministro da Justiça não se furta a defender com vigor o chefe. Aos 44 anos, Anderson Torres é o primeiro brasiliense a ocupar a pasta. É, ainda o primeiro membro da Polícia Federal a comandar as forças de segurança pública no país. Mais do que a formação na área da segurança, é no alinhamento com o Palácio do Planalto que o novo integrante do governo federal se destaca. Essa identificação é evidente até para assuntos não diretamente ligados à Segurança Pública, como a pandemia de covid-19.

Para Anderson Torres, o governo de Jair Bolsonaro faz um trabalho louvável no enfrentamento da doença. “Uma morte é péssima. Ainda mais, quase meio milhão de mortes. É muito ruim. Mas a gente tem feito o que pode ser feito. Vivemos num país continental, desigual, um Brasil de muitos brasis, em que as coisas não são fáceis”, defende o ministro. A partir desse argumento, o chefe do Ministério da Justiça dispara o arsenal de críticas à CPI, definida como inoportuna e sem objeto. “A gente vai ver se é uma CPI política ou técnica, participei de três no Congresso Nacional, sei exatamente como funciona uma CPI. Agora, te pergunto: vamos investigar quem viabilizou os recursos para o combate à pandemia?”, questiona.

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