Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Lobby por evangélico no STF inclui conversas com Bolsonaro, igrejas, Senado e Judiciário; Folha de São Paulo

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Presidente sinaliza preferência por André Mendonça, mas há obstáculos no Senado, onde Humberto Martins leva vantagem. O presidente Jair Bolsonaro recebeu, em abril, o pastor Silas Malafaia em seu gabinete - Anna Virginia Balloussier/Folhapress

 

 

Silas Malafaia destacou as palavras impressas na lateral do jato: “A favor de Deus”. A aeronave da Associação Vitória em Cristo, ligada à sua igreja, o levou do Rio até Brasília, onde naquele 19 de abril tinha um encontro com o presidente da República, seu amigo Jair Bolsonaro.

Almoçou numa churrascaria da capital e de lá foi para o Palácio do Planalto saborear as palavras presidenciais: estava garantida a indicação de um “terrivelmente evangélico” para a vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) que Marco Aurélio Mello desocupará em julho.

Cabe ao presidente da República escolher ministros do STF, mas a briga por uma cadeira na mais alta corte do Brasil tradicionalmente envolve articulações reservadas no Congresso e nos tribunais superiores. No governo Bolsonaro, o lobby também acontece nas igrejas evangélicas.

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