Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Saúde recebeu 7 alertas sobre escassez de sedativos e só providenciou 5,7% do consumido nos estados; Folha de São Paulo

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Gestão Pazuello fez requisições, pregões e aquisição internacional para tentar garantir kit intubaçãos, mas em quantidades insuficientes. Paciente com Covid-19 intubado e com as mãos atadas às cama em hospital de campanha em Porto Velho, devido à falta de sedativos - Reprodução

 

 

O Ministério da Saúde recebeu sete alertas sobre a escassez de sedativos, anestésicos e bloqueadores musculares necessários para a intubação de pacientes com Covid-19, ainda no auge da primeira onda da pandemia, entre maio e julho de 2020.

Os alertas eram acompanhados de pedidos de ajuda, mas a pasta providenciou nos meses seguintes aos ofícios uma quantidade pequena de medicamentos: entre 3,5% e 5,7% do consumo médio mensal nos estados, de acordo com o mês.

As quantidades fornecidas pelo Ministério da Saúde seguiram caindo, sem a formação de um estoque regulatório e até mesmo com o cancelamento de uma aquisição internacional no mês seguinte aos últimos alertas feitos.

No começo de 2021, uma segunda onda da pandemia explodiu, e hospitais se viram sem os medicamentos do chamado kit intubação.

Pacientes passaram a ser amarrados a camas em UTIs numa frequência maior do que o verificado até então; médicos precisaram recorrer a drogas de terceira linha; e mortes foram relatadas.

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