Porto Alegre, quinta, 17 de outubro de 2024
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PTB abraça conservadorismo, expurga quadros históricos e mira filiação de Bolsonaro; Folha de São Paulo

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Partido cujas raízes remontam a Getúlio muda programa, dissolve diretórios e vê debandada de políticos com mandato. O presidente nacional do PTB e ex-deputado, Roberto Jefferson, participa de manifestação pró-Bolsonaro em Brasília - Pedro Ladeira - 9.jul.2020/Folhapress

 

 

Mirando a filiação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a eleição de 2022, o PTB deu uma guinada ideológica, redefiniu sua política de alianças e iniciou um processo de expurgo de seus principais líderes nos estados.

Comandado pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson, 67, condenado em 2012 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão, o PTB reformou o seu programa e estatuto e abraçou o conservadorismo.

Atraiu políticos das franjas mais radicais do bolsonarismo e escancarou as portas o presidente. Bolsonaro, que viu naufragar a criação do Aliança pelo Brasil, negocia sua filiação com outros partidos, mas tem esbarrado no pleito de ter carta branca para comandar a legenda.

Uma das opções na mesa é o PTB, partido originalmente fundado em 1945 por Getúlio Vargas, extinta em 1965 pela ditadura militar e refundada após o fim do bipartidarismo, em 1981, marcando uma cisão no trabalhismo brasileiro que resultou na criação do PDT.

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