Seja pela defesa intransigente da hidroxicloroquina, seja pelos memes ligados a uma atriz pornô, o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), 70, deixou para trás um mandato marcado pela discrição no Senado para se tornar uma das figuras mais conhecidas da CPI da Covid.
O senador grandalhão, de 1,90 m, passava despercebido nas primeiras sessões da comissão. Mas aos poucos foi ganhando espaço, com suas declarações polêmicas, as discussões com colegas, as citações que viraram assunto mais comentado nas redes sociais e a defesa ferrenha do governo Jair Bolsonaro.
Embora garanta não haver relação com a atuação na CPI, Heinze é pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul e, sempre que pode, vem informando isso ao presidente da República.
Engenheiro agrônomo de formação, Heinze foi prefeito de São Borja (RS) e depois, deputado federal por duas décadas, período em que dividiu bancada partidária com Bolsonaro.
Assim como a atuação na CPI, a carreira política de Heinze é marcada por polêmicas, sendo a principal delas o inquérito a que respondeu sob a racismo e homofobia no STF (Supremo Tribunal Federal).
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