A AGU (Advocacia-Geral da União), comandada André Mendonça, enviou documento à Procuradoria-Geral de Justiça Militar onde acusa sete associações de militares de “desenvolvimento de atividades típicas de sindicato”, algo que é vedado por lei.
A partir daí, de acordo com a coluna de Chico Alves no UOL, o Ministério Público Militar determinou a abertura de IPM (Inquérito Policial Militar) para apurar o fato.
Em um dos casos, o da Amfaesp (Associação de Militares das Forças Armadas do Estado de São Paulo), a AGU posicionou-se diretamente à Receita Federal pela “ilegalidade” e “inconstitucionalidade” A Receita acatou a reclamação e anulou o CNPJ da entidade, sem passar por processo judicial.
Adão Farias, sargento da Aeronáutica da reserva e diretor da Amiga (Associação de Militares Inativos de Guaratinguetá e Adjacências), um dos alvos da AGU, afirma: “Bolsonaro sempre se elegeu defendendo o direito dos militares de baixa patente e, agora que é presidente, seu governo quer punir as associações que representam justamente esse grupo”.
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