Porto Alegre, quinta, 21 de novembro de 2024
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Aras desqualifica críticos, nega omissão diante de ataques de Bolsonaro e diz que não aceita fazer política na PGR; Folha de São Paulo

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Procurador-geral se contrapõe ao presidente e faz defesa pública do sistema brasileiro de votação. Pedro Ladeira/Folhapress

 

 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, se contrapõe ao chefe do Executivo e faz uma defesa pública do sistema brasileiro de votação pela primeira vez desde que o presidente Jair Bolsonaro passou a insistir nos ataques às urnas eletrônicas e encampou o voto impresso como sua principal bandeira.

Em entrevista à Folha nesta quarta-feira (18), Aras demonstrou incômodo ao ser indagado sobre sua atuação à frente da Procuradoria-Geral da República e refutou a tese de que tem sido omisso em relação a Bolsonaro. “Não houve em nenhum momento nenhuma omissão do procurador-geral da República”, afirma.

O chefe do Ministério Público Federal disse que atenderia a Folha às 14h30 na PGR e, em seguida, teria compromisso às 15h. Eram quase 14h50 quando a entrevista começou. Aras encerrou a conversa após 13 minutos, sob a alegação de que tinha agenda a cumprir.
Ao final, questionado sobre como quer que seu nome entre na história, disse para conferir o seu currículo na plataforma Lattes e partiu sem se despedir.

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