Agências de inteligência dos Estados Unidos chegaram à conclusão de que o coronavírus não foi desenvolvido para servir de “arma química”, mas não conseguiram determinar a origem dele.
Os investigadores estão divididos sobre se o vírus surgiu na natureza ou se vazou acidentalmente de um laboratório. O relatório emitido pelo escritório que coordena as 18 agências de espionagem dos EUA, entre elas a CIA, descartou, porém, que tenha sido produzido como arma biológica.
Especialistas advertem que o tempo está se esgotando para coletar informações cruciais sobre a origem do vírus. O ministro de Relações Exteriores da China criticou o relatório, a que chamou de “anticientífico”.
Divisão
O relatório do Escritório da Diretoria de Inteligência Nacional disse que não há consenso na comunidade de inteligência dos EUA sobre a origem mais provável do coronavírus.
“Todas as agências entendem que há duas hipóteses plausíveis: exposição natural a um animal infectado e incidente associado a laboratório.”
De acordo com o relatório, diversas agências de espionagem acreditam que a covid-19 surgiu da “exposição natural a um animal infectado pelo coronavírus ou por um vírus progenitor similar”. Mas elas apontaram “confiança baixa” nessa conclusão.
Outra agência de inteligência disse ter “confiança moderada” de que a primeira infecção humana veio de um “incidente associado a laboratório”, no Instituto de Virologia de Wuhan, na China, que estuda coronavírus em morcegos há mais de uma década.
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