A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso em proibir missões religiosas em aldeias indígenas isoladas não foi bem recebida pela Frente Parlamentar Evangélica. O colegiado divulgou uma nota de repúdio ao magistrado e afirmou que vê a medida como “perseguição”. Para Barroso, o momento de pandemia de covid-19 exige um cuidado maior com os povos isolados, já que eles são mais suscetíveis a sofrer de doenças graves trazidas por pessoas de fora.
De acordo com a nota da frente parlamentar, a decisão do ministro, ainda que tenha o princípio de resguardar os povos da contaminação, é uma afronta à “liberdade religiosa e a separação de poderes”. O documento ressalta, ainda, a atuação histórica de denominações evangélicas junto aos indígenas, com a anuência da Fundação Nacional do Índio (Funai).
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