Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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CPI da Covid busca superar racha na reta final; Correio Braziliense

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Enquanto Renan Calheiros afirma que teor do relatório será definido pela maioria dos integrantes da comissão, senadores divergem sobre os possíveis crimes que podem ser atribuídos a autoridades, em particular ao presidente Bolsonaro Aziz e Renan: presidente e relator tentam esclarecer que o colegiado é maior do que o entendimento pessoal do senador alagoano, que se tornou adversário figadal dos bolsonaristas - (crédito: Pedro França/Agência Senado)

 

 

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), deixou claro, ontem, que há um racha no grupo majoritário da comissão, formado por senadores independentes e de oposição. Ele se defendeu das críticas que tem recebido de colegas sobre o vazamento de partes do relatório final das investigações. O parlamentar também rebateu questionamentos de membros do colegiado sobre sua decisão de imputar alguns crimes ao presidente Jair Bolsonaro, como o de genocídio de populações indígenas.

Perguntado por jornalistas se pretende alterar a relação de delitos atribuídos ao chefe do governo, Calheiros respondeu negativamente. “Eu, por enquanto, não estou admitindo retirar nada. A maioria retirará o que quiser; apenas a maioria. Da minha parte, eu ainda tenho algumas coisas a acrescentar. Hoje mesmo, o senador Randolfe Rodrigues (vice-presidente da CPI) pediu a continuidade da investigação com relação ao ministro da Economia (Paulo Guedes). Da minha parte, eu concordo, mas vamos submeter isso à maioria”, disse o relator da CPI.

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