Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Governo ignorou sugestões para o Auxílio Brasil que teriam protegido o teto de gastos; O Estado de São Paulo

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Propostas da equipe econômica colocadas na mesa de Bolsonaro não tiveram apoio da ala política nem de líderes do Centrão, que não quiseram 'cortar na própria carne' para ampliar os recursos da área social. Equipe econômica sugeriu para Bolsonaro soluções dentro do teto, mas elas foram barradas pela ala política do governo. Foto: Dida Sampaio/Estadão - 25/10/2021

A decisão de furar o teto de gastos para bancar o novo programa social do governo acendeu a polêmica em torno da necessidade, ou não, de mudar a regra fiscal, criada para travar o crescimento dos gastos: afinal de contas, de onde o governo poderia ter cortado para garantir o Auxílio Brasil de R$ 400?

O presidente Jair Bolsonaro teve mais de um ano para fazer uma revisão das despesas e preparar um plano de cortes para bancar um benefício mais alto, mas abortou todas as iniciativas. Nesse caminho, outras investidas foram lançadas contra a regra fiscal, em um filme visto agora como a morte anunciada do teto de gastos.
Desde o início do governo, em 2019, ocorreram ao menos oito investidas para driblar o teto, segundo levantamento do Estadão/Broadcast. Sem contar outros cinco “dribles” concretizados, que deram uma “volta” no teto para ampliar gastos fora do Orçamento.

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