Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Moro diz acreditar na liderança do seu projeto eleitoral e põe em cheque polarização Lula-Bolsonaro; O Estado de São Paulo

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Em turnê no Recife para o lançamento de livro, o ex-juiz colocou um chapéu de cangaceiro e foi alvo de um pequeno protesto. O ex-juiz Sérgio Moro em lançamento de seu livro "Contra o sistema da corrupção" em Curitiba (PR). Na turnê de lançamento, ele reitera críticas ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Lula Foto: Denis Ferreira Neto/Estadão

 

 

O pré-candidato à presidência Sérgio Moro (Podemos) afirmou que tem conversado com partidos como União Brasil, Novo, Cidadania e PSDB na tentativa de montar um palanque para a eleição de 2022. Em entrevista publicada no jornal Correio Braziliense neste domingo, 5, o ex-juiz disse procurar uma sigla com “visão liberal de economia sem prejuízo de políticas sociais”.

Sobre a possibilidade de assumir um cargo de vice-presidente, Moro afirmou ter clareza que quer liderar a disputa, mas que ainda não há nada decidido. “Acredito na liderança do nosso projeto. Assim como acredito que poderia abrir mão, espero que outros tenham o mesmo entendimento, porque nós precisamos somar”, concluiu.

Ele rejeita o uso do termo “terceira via”, por acreditar que a disputa não deve se sustentar no favoritismo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Terceira via parte do pressuposto que temos dois candidatos inevitáveis e que seriam favoritos, que é o atual presidente e um presidente anterior. Eu, sinceramente, não acredito nisso. Não acho que o Brasil vai ser forçado a ter escolhas tão trágicas assim”, disse, antecipando críticas que fez durante lançamento do livro Contra o sistema de corrupção, neste domingo em Recife.

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