O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou o 9º Congresso da Força Sindical, nesta quarta-feira, 8, cobrando uma atuação mais forte e contundente de sindicatos em geral. Ao atacar o teto de gastos, a reforma trabalhista e a política econômica e social do governo Jair Bolsonaro, o petista argumentou que o sindicato “precisa voltar a ser um órgão de contestação”: “Não é possível que a gente perca nossa referência com os trabalhadores”.
Ele defendeu o perdão da dívida de estudantes inadimplentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e ações para ampliar a renda da população. “Se a gente emprestar dinheiro para o povo pobre, ele vai fazer a economia desse País girar. O consumidor compra, a indústria produz, gera mais renda, consumo e produção”, disse o ex-presidente.
Em discurso de quase 50 minutos realizado na sede da Força Sindical em São Paulo, Lula procurou minimizar as críticas de que o PT “não sabe cuidar da economia” e de que não seria capaz de manter a estabilidade econômica, citando indicadores do final de seu governo, como Produto Interno Bruto (PIB), inflação, desemprego e a dívida externa.
Leia mais em O Estado de São Paulo