Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Franceses chegam ao final do ano sofrendo de fadiga pandêmica; RFI

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A quinta onda da pandemia impacta o Natal e o Ano-Novo dos franceses. AP - Michel Euler

 

 

Pelo segundo ano consecutivo, as festas de Natal e Ano-Novo não terão o mesmo sabor de antes da pandemia. As cidades francesas estão bonitas, decoradas e iluminadas, mas quando todos pensavam que a vacinação tinha controlado a pandemia do coronavírus e restabelecido um pouco de liberdade, o aumento contínuo das contaminações gera um desânimo coletivo.

Os franceses se sentem exaustos, estressados com o excesso de trabalho e notícias ruins. Os médicos, principalmente clínicos gerais, que fazem a medicina de primeiro atendimento na França, dizem que a metade das consultas nesse final de ano são de pessoas com queixa de fadiga.

Uma pesquisa do instituto Ipsos para a Fundação Jean-Jaurès confirma esse fenômeno. Cerca de 70% dos entrevistados disseram estar com problemas de sono – insônia e dificuldade para se levantar de manhã. A estação do ano, outono-inverno, não ajuda com o tempo nublado e as baixas temperaturas. Especialistas dizem que o trabalho em home office sedentarizou demais as pessoas, agravando esses sintomas de cansaço extremo.

As contaminções estão em alta, mas a França adotou menos medidas restritivas do que países vizinhos para conter a propagação. Por enquanto, o governo só determinou o fechamento das casas noturnas por um mês. Mas restaurantes, lojas, cinemas, teatros e museus seguem abertos.

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