Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Pioneiro da energia eólica no RS defende fundo e campanha para atrair investidores; por Marta Sfredo/GZH

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Desafio de tirar projetos do papel passa por baixar custo de financiamento, diz Magadan. Parque eólico de Osório foi um dos primeiros a ser instalado no Brasil. Marco Favero / Agencia RBS

Um dos responsáveis por colocar o Rio Grande do Sul no mapa da energia eólica, Telmo Magadan, que comandou a instalação do pioneiro complexo de Osório, avalia que o Estado precisa de um fundo financeiro e de uma campanha institucional para atrair investidores.

O fim do problema de conexão, pondera, permite encerrar um período de sete anos sem projetos de geração no Estado, mas ainda é preciso um esforço adicional para semear ventos e colher eletricidade em território gaúcho.

Para tentar baixar o custo do financiamento, principal problema na competição do Estado com outras regiões, Magadan propõe a criação de um fundo de investimentos, se possível capitaneado pelo BRDE:

— É preciso abrir uma discussão do setor com o BRDE e o governo do Estado. Ficamos sete anos fora e, nesse período, o Nordeste ganhou enorme protagonismo. No retorno, ajudaria muito ter um fundo de energias renováveis que compensasse, ao menos em parte, os subsídios do Nordeste. O BRDE tem razão ao observar que não tem acesso aos recursos do fundo de desenvolvimento (exclusivo para Norte, Nordeste e Centro-Oeste), mas podemos melhorar as condições de financiamento de projetos no Estado.

Empreendedor no segmento, Magadan lembra que o Rio Grande do Sul tem bons ventos, mão de obra qualificada, cadeia produtiva estruturada e, agora, conexão à rede. São vantagens que poderiam ser alvo de uma campanha institucional para divulgar o novo momento da conexão elétrica no Estado, sustenta.

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