Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Bolsonaro é pressionado a abandonar discurso antivacina por sobrevivência eleitoral; Folha de São Paulo

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Entorno do presidente diz acreditar que insistir em fala negacionista afeta tentativa de reeleição. Presidente Jair Bolsonaro participa de jeguiata com apoiadores no Rio Grande do Norte - Alan Santos/PR

A oito meses da eleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem sido pressionado por ministros e aliados a abandonar o discurso antivacina. Mais do que isso: pessoas próximas ao mandatário querem que ele se vacine e exalte feitos do governo que possibilitaram a imunização da população.

Aliados dizem acreditar que a condução do governo na pandemia é o principal obstáculo do chefe do Executivo em busca da recondução ao Palácio do Planalto. A aposta será tentar humanizar o presidente nos próximos meses.

Em dois anos, o Brasil ultrapassou a marca de 650 mil mortos pela Covid-19.

Auxiliares próximos tentam convencê-lo de que ele já deu publicidade às suas dúvidas quanto à eficácia da vacina, principalmente em relação às crianças. Portanto, para eles, agora Bolsonaro deveria parar de trazer o assunto à tona.

Até o ministro Paulo Guedes (Economia), que não é da área política do governo, fez um apelo. Ele disse ao mandatário que pararia de reclamar em público de propostas de reajustes para servidores públicos se Bolsonaro encerrasse as críticas à vacinação.

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