No dia seguinte ao primeiro turno da eleição presidencial na França, os dois finalistas, Emmanuel Macron (LREM) e Marine Le Pen (RN) saíram a campo nesta segunda-feira (11) para conquistar os votos dos eleitores, especialmente da esquerda. A medida é vista como estratégica para uma possível vitória no segundo turno, em 24 de abril, que promete ser apertado.
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O atual presidente que busca a reeleição chegou na liderança, no domingo, com 27,85% dos votos, mais de quatro pontos à frente da candidata da Reunião Nacional (RN), que obteve 23,15%. Emmanuel Macron começou a semana em Denain, no norte do país, onde a sua rival de extrema direita tem fortes raízes.
Durante uma caminhada, o centrista foi questionado sobre o seu polêmico plano de adiar a idade de aposentadoria de 62 para 65 anos. “Eu votei em você, mas me arrependo. Você não gosta muito de aposentados”, desafiou uma senhora, a quem o candidato respondeu que queria trabalhar por uma “aposentadoria mais digna”. “Tento esclarecer o meu programa mostrando que é justo e social. Vi muitos jovens que me disseram ter votado em Mélenchon e tento convencê-los”, explicou Macron, em referência ao líder da direita radical, que ficou em terceiro lugar no pleito.
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