O desembargador Francisco Moesch assumiu, na tarde desta segunda-feira, a presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) com discurso à democracia e ao processo eleitoral brasileiro. Antes da posse, em coletiva, reconheceu que todas as eleições são difíceis e que promovem um acirramento maior. “E isso provavelmente vai ocorrer”, afirmou ele, que passa a coordenar a eleição deste ano no Estado. Sobre o possível acirramento na eleição, afirmou que contará com o auxílio dos órgãos de segurança, de acordo com a situação.
Em relação às críticas contra o processo eleitoral, em especial às urnas eletrônicas, Moesch defendeu enfaticamente o processo, afirmando inclusive que a adoção do equipamento buscou exatamente evitar fraudes. E rebatendo o discurso de que não há auditoria na urna, empunhou um boletim de votação da eleição suplementar do município de Garibaldi, que ocorreu em abril. Com o documento, detalhou todas as informações que constavam na urna, desde o número de votos até a quantidade de ausentes. Segundo ele, aquela é a prova de que as urnas são auditáveis. “Isso aqui (boletim da urna) é auditável. Qualquer pessoa pode conferir”, enfatizou.
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