Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
img

Oposição pena e consegue barrar apenas parte da agenda liberal de Bolsonaro, por Idiana Tomazelli/Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Desvantagem numérica e mudanças regimentais tornam correlação de forças desfavorável para parlamentares contrários ao governo. Deputados de oposição erguem faixas e cartazes contra a reforma da Previdência durante votação no plenário da Câmara dos Deputados - Pedro Ladeira - 09.jul.2019/Folhapress

 

 

A agenda econômica liberal do governo Jair Bolsonaro (PL) encontrou no Legislativo uma oposição reduzida e que precisou se aliar a partidos de centro e centro-direita para barrar propostas consideradas mais controversas ou aprovar medidas mais generosas para a população de menor renda.

Sob uma correlação de forças desfavorável para os opositores, a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) conseguiu aprovar uma reforma da Previdência mais robusta, com uma idade mínima de aposentadoria, e a capitalização da Eletrobras, que vai transferir o controle da empresa para as mãos da iniciativa privada.

O governo também conseguiu congelar, por dois anos (2020 e 2021), os salários de servidores públicos como contrapartida ao socorro bilionário a estados e municípios devido à pandemia de Covid-19.

Por outro lado, as legendas contrárias ao governo foram bem-sucedidas em segurar mudanças como o corte no valor do BPC (Benefício de Prestação Continuada), ajuda de um salário mínimo (R$ 1.212) paga a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.

Leia mais na Folha de São Paulo