Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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CGU aponta distorção de R$ 18,8 bilhões nas contas do FNDE, por Eduardo Barretto/Metrópoles

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Principais políticas públicas de educação tiveram lançamentos indevidos; alterações impactaram no resultado financeiro do FNDE. Hugo Barreto/Metrópoles

 

 

A Controladoria-Geral da União (CGU) mapeou distorções de R$ 18,8 bilhões nas contas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em 2021. As alterações impactaram no resultado financeiro e até nos fluxos de caixa do órgão, apontou a auditoria.

Os auditores se debruçaram sobre diversos documentos internos das contas do FNDE no ano passado, como balanços financeiros, orçamentários e patrimoniais. Houve lançamentos indevidos relacionados às principais políticas públicas para a educação: Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), além de repasses para alimentação e transporte escolar.

Em um dos casos, que tratava de contas do Fies, os técnicos da CGU encontraram números diferentes na Caixa e no Banco do Brasil, que administram esses contratos do FNDE. A maior inconsistência encontrada foi de R$ 10,4 bilhões nos saldos de financiamentos do Fies.

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