Ao pedir a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, a Polícia Federal apontou a existência de uma “organização criminosa” infiltrada no Ministério da Educação (MEC) para a suposta prática de crimes contra a administração pública. No requerimento enviado à Justiça Federal, os investigadores citam que Ribeiro cometeu “façanha criminosa” ao agir em conjunto com os pastores lobistas Arilton Moura e Gilmar Santos ao “utilizar verbas públicas em contrapartida a benefícios próprios”. A defesa do ex-ministro nega qualquer irregularidade.
A investigação detectou transações financeiras suspeitas da mulher do ex-ministro, Myriam Ribeiro, do ex-assessor do Ministério da Educação Luciano Musse e do genro do pastor Moura, Helder Bartolomeu. Musse e Bartolomeu também foram presos na operação, mas liberados ontem.
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