O presidente do Equador, Guillermo Lasso, cedeu aos protestos dos povos indígenas no domingo (26) e anunciou uma redução dos preços dos combustíveis, a principal reivindicação das manifestações que sacodem o país há duas semanas. O debate iniciado no Congresso sobre um possível impeachment de Lasso foi determinante para a decisão do presidente conservador.
O governo do ex-banqueiro cedeu a uma redução de 10 centavos de dólar nos combustíveis, o que faz o preço do diesel baixar para US$ 1,80 e a gasolina comum para US$ 2,45. A porcentagem é inferior à reivindicada pelos povos indígenas, que exigem o diesel a US$ 1,50 e a gasolina a US$ 2,10, respectivamente. Em menos de um ano, o preço do diesel subiu 90% no Equador e o da gasolina 46%.
Os bloqueios de estradas e a ocupação de instalações de poços de petróleo por manifestantes passaram a ameaçar a produção de óleo, que é o principal item de exportação do Equador. De acordo com o governo, se os protestos continuarem, a produção de petróleo poderia parar nas próximas 48 horas.
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